Hoje fazem exatamente 137 da estréia
da Ópera “Carmem” composta por Georges Bizet. Na época o público francês
freqüentador de óperas assistia a histórias inocentes e com pouco “vigor”, o
contrário do que Bizet trazia com Carmem, uma cigana desprovida de qualquer
moral, sem a menor sombra de remorso ou piedade, que a cada novo ato do
espetáculo, enfeitiçava e levava os homens à perdição. Trazia ainda, no lugar
do final feliz tão conhecido e seguro nos teatros de então, um assassinato em
cena. Carmem é morta pelo amante, a punhaladas.
Pelo mesmo caminho ia a música,
tão perturbadora quanto o enredo, que fez com que a maior parte, da imprensa da
época, a considerasse um espetáculo repugnante e obsceno.
A originalidade de Carmen acabaria triunfando sobre os preconceitos e valores da época. Mas Bizet não viveria a tempo de assistir a seu próprio triunfo. Exatamente três meses após a polêmica estréia, recolhido a Bougival, uma pequena cidade do interior da França, ele morreria de um ataque do coração.
A originalidade de Carmen acabaria triunfando sobre os preconceitos e valores da época. Mas Bizet não viveria a tempo de assistir a seu próprio triunfo. Exatamente três meses após a polêmica estréia, recolhido a Bougival, uma pequena cidade do interior da França, ele morreria de um ataque do coração.
PLENA ENERGIA
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