DICAS PARA O PLENO VIVER

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sábado, 28 de janeiro de 2012

A importância da vida de cada um


Essa semana mais uma vez fomos sacudidos por uma terrível notícia – o desabamento de três prédios no Centro da Cidade do Rio de Janeiro. Quando o plantão da emissora começou a entrar, foi fácil perceber o frio na barriga, o que seria agora?
Foi preciso três dias para poder “baixar a poeira”, não a dos escombros, que com sua nuvem, continua a atrapalhar o trabalho de resgate, mas a nossa para podermos falar sobre o assunto.
O fato sozinho remete a uma série de emoções, primeiro o assombro; como um prédio de 20 andares desaba tal qual uma gelatina fora da geladeira? Depois a ansiedade em vasculhar a memória a procura de informações de quais amigos ou parentes poderia estar circulando ali por perto? Mais tarde o alívio por “localizar” todos os nossos, misturado ao pesar pelas pessoas que não foram brindadas com tão boas notícias e continuam com os seus, desaparecidos.
Por fim, surge a indignação após o início da especulação da possível causa do “acidente”. Será que uma provável “vaidade”, a construção de uma sala de diretoria (será que era isso que aquele nono andar passaria a ser?) deva ser conseguida a custa de inúmeras vidas que foram ceifadas pelos destroços dos prédios que ruíram?
Qual a importância da vida de cada um de nós?
O que faz com que algumas pessoas se achem tão únicas que não meçam a conseqüência de seus atos e saiam por aí causando “acidentes” que de inesperado nada têm, pois que normalmente são “fabricados” por atos inconseqüentes?
Pense nisso na próxima vez que decidir algo que possa afetar a vida de terceiros, afinal cada um de nós tem uma importância única no todo.


PLENA ENERGIA

O sexo no casal grávido 2


Uma outra questão a ser abordada neste tema é a questão da autoimagem feminina. Sabemos que existem mulheres que durante a gravidez se sentem gordas, pesadas e sem atrativos. Na verdade essas mulheres já não se sentiam bem anteriormente, pois uma pessoa que possui uma autoimagem positiva a manterá durante o período da gravidez. Neste caso quando se constata autoimagem ou autoestima negativa o ideal é fazer terapia com o intuito de se autoconhecer e se aceitar.
Do lado masculino uma questão que sempre surge é a crença de que a gravidez gera a infidelidade. Se pensarmos a gravidez como um período de mudanças de papéis tanto para mulheres como para homens, entenderemos porque essa fase é tão repleta de dúvidas e ansiedade para ambos, por isso vários podem ser os motivos para uma relação extraconjugal, mas é bom deixar claro que mulheres grávidas também as têm. Por parte do homem ocorre a perda de espaço, já que tudo passa a se concentrar na mulher, no bebê e nas alterações advindas com os preparativos para o nascimento. Podem surgir também como resultado de conflitos gerados pelo ciúme de abrir mão da companheira para o bebê e ainda pela ansiedade gerada pelo medo da responsabilidade originada com a paternidade. Essas ameaças fazem com que o homem recorra a fuga e busque aconchego em outras mulheres.

MARIA LÚCIA

Assunto difícil 3

Hoje a morte ocorre nos hospitais, com pacientes no CTI, longe dos familiares. A família é avisada de uma forma padrão, com um telefonema pedindo ao familiar responsável pelo paciente para trazer a documentação. Nessa hora, quem atende ao telefone, já sabe o que ocorreu. Talvez isso deixe  um  sentimento de que é preciso ficar doente para morrer. Estou descrevendo os casos de morte por doenças. Existem muitas outras formas de morrer: acidentes, violência urbana, suicídio. O velório nas capelas próximas ao local do sepultamento torna tudo mais prático. Não há atualmente um traje padrão de luto. Claro que a  roupa de ser apropriada a ocasião, mas a cor preta não é mais obrigatória como antigamente.  Com certeza você nem pensa nessas coisas. A morte não é assunto para se falar com frequência.  Nos dias atuais é quase um tabu. Certo mesmo é que iremos morrer um dia. Espero que ainda falte muito tempo para mim e para você também. A quem interessar, o livro citado no início desse tema é ótimo e eu recomendo.

MARIA LUIZA

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Dia Internacional de Recordação do Holocausto


A importância deste dia é a cada ano trazer à tona as conseqüências, mandos e desmandos deste fato histórico, para que tenhamos a oportunidade de recordarmos este horror acontecido nas décadas de 30 e 40 do século XX e assim ficarmos atentos para que ele não se repita. Já que não podemos apagá-lo, pois o que foi feito aconteceu não há como voltar atrás.
Na antiguidade o termo era usado na referência a cremação de corpos fossem humanos ou de animais. Mais tarde passou a ser usado para acontecimentos trágicos. Somente a partir do término da Segunda Grande Guerra Mundial ele passou a ser utilizado primeiro para se referir ao extermínio das pessoas que faziam parte dos grupos indesejados pelo regime nazista, abrangendo judeus, comunistas, homossexuais, ciganos, eslavos, deficientes físicos ou mentais, prisioneiros de guerra, dentre outros. E depois, durante o julgamento dos responsáveis por tal massacre que ele passou aos poucos a ser referência apenas para o massacre dos judeus durante o regime nazista. Atualmente, o termo voltou a ser utilizado para descrever tragédias.

MARIA LÚCIA

O sexo no casal grávido


É muito comum, mesmo hoje em dia, um casal chegar “grávido” ao consultório perguntando sobre a sexualidade durante essa fase de espera do bebê. Todos os anos, no mês de setembro, ministro um curso chamado “Casamento, a arte de conviver e ser feliz”, onde abordo também este tema.
Para você que é nosso seguidor não ter de esperar tanto, trouxe o tema para o blog e o convido para pensar a respeito.
Existem crenças ligadas à gravidez que reportam a mulher grávida tendo ausência de desejo, a penetração como possibilidade de machucar o bebê e a associação das alterações no corpo da mulher ao desinteresse masculino. Crenças antigas que gradativamente vão sendo superadas, mas que, ainda alteram a sexualidade do casal.
Sabemos que o primeiro trimestre de uma gravidez é delicado, mas como todas as coisas ligadas ao ser humano, cada casal é único e cada gravidez tem sua peculiaridade, portanto, cada caso é um caso. De um modo geral, quando ocorre a diminuição do desejo nesta fase há uma ligação forte com os enjoos que podem ocorrer ou pelo excesso de sono que também são comuns. Porém, como já dizemos essa não é uma regra geral e mesmo que aconteça normalmente a libido volta no segundo trimestre.
O que recomendo aos meus clientes é que mesmo que não haja vontade de transar, eles devem manter a intimidade de casal, seja através de massagens, carícias ou outro meio. O importante é criar clima de namoro e paixão.
E no caso de uma gravidez de risco nesta fase inicial, o melhor é pedir orientação ao médico que acompanha a gravidez, sem esquecer que sexo não é apenas penetração, quanto maior for o risco nesta fase mais a mulher precisará se perceber especial, amada e ter a certeza da cumplicidade do parceiro.

MARIA LÚCIA

Assunto difícil 2

As pessoas da minha geração devem lembrar como era diferente a relação com a morte. Nos anos 50 geralmente morria-se em casa, cercado pelos familiares. O velório também era na residência do falecido.  A família, os amigos e os vizinhos participavam desse momento de dor e despedida. Até o trajeto para o cemitério era diferente. Como a morte era em casa, o carro fúnebre percorria as diversas ruas até chegar ao campo santo. As pessoas na calçada paravam em reverência e respeito ao morto e a família.  O luto também era diferente de hoje. Os parentes próximos vestiam preto por um tempo determinado (não lembro por quanto  meses) e iam quebrando o luto aos poucos, de acordo com as relações familiares. A família recebia as visitas de pêsames. Podiam chora seus mortos mais espontaneamente. Não sei se dessa maneira a morte era vista de modo mais natural,  porém não  era um tabu como nos dias atuais. Você concorda?

MARIA LUIZA

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012




No dia 26 de janeiro de 1925, em São Paulo, a General Motors inaugurava a sua primeira fábrica no Brasil, começando a fabricar 25 carros por dia? E lá nos EUA nascia o ator e diretor de cinema Paul Newman?
Já em 1987, a Coca-Cola recebia, nos EUA, o título de refrigerante número 1 e o fato dava início à “guerra publicitária” com a Pepsi na disputa pelo mercado dos refrigerantes tipo cola?
E que no ano de 1988, aconteceu a estréia na Broadway do musical britânico “O Fantasma da Ópera”, que antes de sua estréia oficial já havia vendido US$ 12 milhões em ingressos?

PLENA ENERGIA

E na prática? Como acontece? (2)


Realmente o seu filho não foi levado por você a um consultório terapêutico para a psicóloga “ganhar” dinheiro enquanto fica vendo seu filho brincar ou brinca com ele. Esperamos que você esteja compreendendo melhor para que tanto material lúdico presente no consultório.
Mas não são apenas materiais lúdicos que devam estar disponíveis.
Materiais plásticos (de artes) diversos são bem-vindos por todas as faixas etárias e trazem uma rica possibilidade de expressão. Mesmo para as crianças mais resistentes.
Os brinquedos terapêuticos ou não, devem estar acondicionados em prateleiras, baús, caixas, caixotes, armários baixos e abertos ou qualquer outro espaço que seja de livre acesso para a criança e onde o mesmo fique exposto no momento da sessão.
A terapeuta do seu filho também deverá ter disponível: fantoches, bonecos em vara e outros materiais que possibilitem a encenação de situações, emoções, eventos vividos ou imaginados.
Para finalizar, a ludoterapia, como já foi exposto é a utilização do brincar, do brinquedo e do jogo como instrumento na relação terapêutica. É o lúdico revelando o que não é revelado pelo verbo, mas é necessário ao terapeuta possuir grande capacidade imaginativa capaz de acompanhar a criança de encontro ao seu mundo da fantasia, sem julgamentos e distorções produzidas pelo mundo adulto.
Amanhã, voltaremos para uma fase anterior do desenvolvimento, abordaremos a gravidez.


MARIA LÚCIA

Assunto difícil 1

Já comentei  que sou dirigente de Dança Sênior. No fim do ano as senhoras do meu grupo queriam me presentear.  Como sabem que gosto de receber livros de presente, pediram que eu indicasse os títulos de alguns livros que gostaria de ler. Na semana seguinte trouxe uma listinha com três  nomes  e, disse que estavam em ordem de interesse. Todos eram do mesmo autor – Mário Sérgio Cortella.  O primeiro era “Não espere pelo epitáfio”. Elas disseram que não iriam comprar um livro com esse título. Expliquei que o  escritor é um filósofo e que o livro continha crônicas diversas, sobre diferentes assuntos. Elas associaram o nome do livro com morte. Como é difícil  falar sobre a finitude. Costumo dizer que se  a morte fosse assunto de conversa com nossos familiares e/ou  amigos nos finais de semana, entre um aperitivo e outro, talvez não pesasse tanto quando ela realmente chegasse. O que você pensa sobre isso? Concorda?  Amanhã volto ao assunto.

MARIA LUIZA

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Dia do Carteiro




A chegada de notícias é sempre bem-vinda e embora hoje em dia tenhamos a nossa disposição toda a tecnologia necessária para recebê-las por meios mais rápidos e eficientes que a “velha” carta, não podemos abrir mão de um fato; nenhum meio tecnológico preserva a emoção de sentir o cheiro das mãos de quem nos enviou notícias que uma carta possui.
Se hoje em dia quase “brigamos” com o carteiro, pois sua presença em nossa porta invariavelmente nos remete a mais uma conta a ser paga. Outrora sua presença era mais que esperada, era desejada, pois que junto a ele surgiam as declarações de amor, a certeza de que o filho que fora à guerra ainda estava bem, as impressões detalhadas de uma paisagem florida na qual um ente querido passava seus momentos de descanso e convalescença de alguma moléstia.
Certo é que este profissional interliga mundos, pessoas e merece a nossa gratidão.

PLENA ENERGIA

Como é difícil

Ontem falei da dificuldade de mudar e hoje vou falar da minha dificuldade. Queria tanto mudar a maneira de sentir ao ver determinadas atitudes. Vou dar um exemplo: quando um idoso entra num transporte coletivo e ao chegar a roleta é que vai abrir a bolsa para  pegar seu cartão correndo risco de cair (porque o motorista não vai esperar até ele passar pela roleta e sentar), de deixar algum objeto da bolsa cair no chão, de perder algum documento. Fico nervosa , meu coração dispara, fico tensa preocupada com ele.  Por que será que ele mesmo não pensa nesses riscos todos. E quando não é idoso? O tempo que a pessoa perde ao fazer tudo isso enquanto as outras pessoas ficam esperando na fila para entrar no  ônibus. Falta de solidariedade, civilidade, educação. Não sei. O que você pensa sobre isso. Será que estou sendo muito exigente?

MARIA LUIZA

E na prática? Como acontece?


A experiência clínica demonstra que nenhum método de psicoterapia é eficaz para todas as pessoas. Pacientes diferentes requerem métodos diferentes de tratamento.
O terapeuta deve “armar-se” de inúmeras possibilidades para as inúmeras possibilidades de clientes que poderão surgir.
Por isso, no consultório do terapeuta de seu filho devem ter revistas em quadrinhos que podem servir de material para trabalhar diversos temas existenciais a medida que forem surgindo.
Livros diversos, também não podem ser dispensados, porém é necessário que o terapeuta tenha o cuidado de apresentá-los aos clientes respeitando faixas etárias e condição emocional. Uma criança de 10 anos que esteja apresentando um emocional de 7, precisa ter essa condição momentânea respeitada.
Jogos poderão ser utilizados terapeuticamente ou como lazer, caso a criança esteja apresentando resistência à terapia ou ao terapeuta ou mesmo em outros momentos, no caso de percebida a necessidade. No silêncio ou no ficar “sozinho” da criança pode-se “ler” uma série de situações sem que haja a intervenção terapêutica. O que o terapeuta deve fazer é saber “guardar” a impressão e checar em outro momento.
Amanhã, citaremos outros materiais que podem e devem ser encontrados no consultório do terapeuta de seu filho.

MARIA LÚCIA

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Interessante é lembrar que a escolha é sempre nossa!!!!


Transcrevemos na íntegra matéria encontrada no site “Público”, pois como o psicólogo Cliff Arnall também acreditamos que embora por meio científico se possa chegar a uma série de conclusões, o uso dessas depende unica e exclusivamente de cada um de nós.
A matéria diz: “Hoje, 24 de Janeiro, é o dia mais deprimente do ano, segundo uma fórmula matemática concebida por um cientista britânico da Universidade de Cardiff.
O psicólogo Cliff Arnall chegou à sua conclusão em 2005 através da fórmula: 1/8C+(D-d) 3/8xTI MxNA. Segundo Arnall, “C” corresponde ao factor climático: em Janeiro, os dias são cinzentos e frios; “D” representa as dívidas adquiridas durante a época do Natal e que agora terão de ser pagas, uma vez que o pagamento dos cartões de crédito é feito no final do mês. Já o “d” em minúscula significa os custos monetários relativos ao mês de Janeiro e o “T” é o tempo que passou desde o Natal. A letra “I” representa o período desde a última tentativa falhada de abandonar um mau hábito: os bons propósitos feitos no início do ano – como as idas ao ginásio, deixar de fumar e comer melhor - começam a ficar para trás. Por fim, “M” são as motivações de cada um e “NA” a necessidade de fazer alguma coisa para mudar de vida.
Segundo Arnall, o dia mais feliz do ano é a 20 de Junho.
Ainda assim, este psicólogo disse ao jornal "The Telegraph" que encoraja as pessoas "a refutar todo o conceito de um dia mais deprimente do ano e a utilizá-lo como um momento para reflectir sobre as coisas que realmente importam nas suas vidas".”
Precisamos nos acostumar com a relatividade das coisas e acreditar que estamos no comando.


PLENA ENERGIA

A criança em terapia 2


A criança trazida ao consultório por um comportamento inadequado, está tentando através de tal comportamento, nos mostrar que no mundo caótico em que vive, precisa encontrar uma maneira para suportá-lo e por isso atua de forma não convencional, como se quisesse dizer: “Olha, eu estou tentando sobreviver neste mundo. Isso é o melhor que eu posso fazer, neste momento”.
Será que temos o direito de rotulá-la, chamá-la de doente? Podemos dizer que esta criança é uma criança problema, ou uma criança agressiva, ou uma criança com distúrbio de comportamento e etc...? Ou devemos crer que esta criança é muito corajosa por estar pelo menos tentando, do seu jeito, ser-no-mundo?
Ver a criança tal como ela se apresenta, tal como ela está diante de você, e auxiliá-la no processo de encontrar-se consigo mesma, é a finalidade da ludoterapia infantil.
As crianças, geralmente, diferem na maneira de representar ou verbalizar seus problemas.
No meio terapêutico o que melhor atende às crianças pequenas é o brinquedo. Na ludoterapia o termo brinquedo não tem a conotação visual do significado recreativo, e sim, é equivalente a liberdade para agir e reagir, reprimir e exprimir, suspeitar e rejeitar. A ludoterapia fornece dois meios de catarse: o brinquedo e a verbalização. Com isso a criança poderá utilizar a forma de expressão simbólica que melhor atenda às suas necessidades.
Deve-se salientar que a catarse é sempre baseada em relacionamentos. Ela ocorre apenas quando existe a confiança entre a criança e o terapeuta. Apenas numa atmosfera segura as crianças sentem segurança para regredir e reviver emoções primitivas num contexto construtivo.
Retornamos falando da criança, e ainda por dois dias vamos falar da psicoterapia infantil na prática.

MARIA LÚCIA

Dificuldade

Outro dia comentei sobre a dificuldade que temos de fazer mudanças nas atitudes do nosso viver. As vezes, até sabemos que se conseguíssemos mudar uma maneira de ser, de pensar viveríamos melhor. O medo de arriscar e não dar certo termina falando mais alto e vamos mantendo um sofrimento, um trabalho desagradável, um relacionamento que já acabou faz tempo, uma amizade que não faz mais sentido, uma alimentação que nos prejudica, etc... Será que vale a pena pagar esse preço. Medo do que, de quem? Medo de dar certo, medo de se perceber mais capaz, mais autêntico, mais feliz. Entre o medo e o arriscar o que você pensa ser melhor?

MARIA LUIZA

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Dia Nacional dos Aposentados



Amanhã dia 24 é o dia Nacional dos Aposentados, mas será que eles podem se orgulhar de ter atingido tal condição? Não se pode negar que em um primeiro momento a aposentadoria é festejada, pedido e muito esperada. Ela tanto representa o momento de realização do desenvolvimento pessoal como o período em que se instalam as doenças e o declínio geral da saúde.
No dia a dia do trabalho é comum o trabalhador desejar que chegue o dia da aposentadoria que representa a libertação, a recompensa pelo esforço de anos dedicados à profissão. Entretanto, quando se concretiza a saída do mercado de trabalho, o indivíduo tende a diminuir os seus contatos sociais e corre o risco de mergulhar no vazio pelos efeitos do empobrecimento, da baixa auto-estima, ou da desqualificação de que se faz acompanhar o processo. A própria definição de inativos atribuída aos aposentados já traz em si uma conotação pejorativa. 
A aposentadoria, na maioria dos casos, significa perda de rendimentos e impõe a necessidade de redefinição do padrão de vida. Por conta disso, a fase de vida outrora tão almejada, passa a significar escassez de opções para a manutenção da vida social e pessoal. Deixando de ser motivo de orgulho por um dever cumprido e tornando-se um campo para preconceitos.
È necessário mudar paradigmas, o profissional que se afasta de sua vida profissional não pode ser considerado inútil na verdade o que deve mudar é o tipo de ocupação que fará parte de sua nova fase da vida.

PLENA ENERGIA

A criança em terapia


Chamamos de ludoterapia a técnica psicoterápica realizada com crianças, pois é um trabalho que requer a presença infantil no set terapêutico através do lúdico. A técnica está baseada na ideia de que o brincar é o meio natural de autoexpressão da criança.
Estes dois dias falaremos um pouco do que é necessário você observar em um terapeuta que será escolhido para ajudar seu filho em terapia.
O trabalho com psicoterapia infantil requer que entremos em contato com as emoções o tempo todo, quer seja com a emoção da criança, quer seja com as nossas, pois que em determinadas situações entramos na máquina do tempo e revivemos nossas experiências infantis. Por isso é um trabalho que exige muito do terapeuta, pois estar com essa disponibilidade afetiva constantemente, não é tarefa fácil.
Quando uma pessoa não pode ou não quer tomar consciência do que sente ou do que faz com seus sentimentos (isto não é intencional), modifica seu comportamento, “bloqueia” sua autenticidade, passa a agir conforme o que o outro espera, e passa a não acreditar que seja alguém com merecimento e possibilidade de ser o que é. Desta maneira, não pode existir neste mundo.
Se a pessoa ainda é uma criança e seus pais buscam a nossa ajuda, é nossa tarefa auxiliar nesse processo de comunicação da criança consigo mesma, restaurar as ligações da criança a ela mesma, através do reconhecimento e da aceitação daquilo que sente, sem julgamentos, conceitos ou diagnósticos.
Como consequência ela poderá se sentir respeitada como ser que é e que poderá vir-a-ser se quiser, e a partir de então se responsabilizará por isso. Assim a comunicação da criança com o mundo será um processo inevitável e natural.
Amanhã apresentamos o “set” terapêutico, aguarde

MARIA LÚCIA

Exemplo 2

Ontem comentamos sobre um senhor. Hoje vou falar sobre uma senhora.  Costumo fazer caminhada no estacionamento de um supermercado próximo a minha residência. Uma senhora chamou a minha atenção pelo fato de usar uma bengala. Todos os dias ela chega devagar e começa sua caminhada lentamente. Sempre alegre e sorridente apesar das suas limitações. Conheci algumas pessoas que também necessitam usar uma bengala e se recusam a sair de casa. Sentem-se  envergonhadas. Os equipamentos são criados para oferecer qualidade de vida as pessoas que  precisam temporariamente ou definitivamente deles. Assumir a necessidade e os benefícios que tais materiais oferecem é escolha pessoal.  Que essa senhora possa deixar seu exemplo, caso  um dia você também precise da ajuda de algum equipamento para manter sua vida saudável e feliz.

MARIA LUIZA

domingo, 22 de janeiro de 2012

Dia do Retorno


Elas estão de volta!
Após as férias de final e início de ano nossas autoras voltaram. E você deve voltar também a interagir. Afinal é verão! E como diz a canção do grupo Roupa Nova: “É verão! Bom sinal! Já é tempo De abrir o coração E sonhar...” 
O mesmo BLOG, um pouco modificado, afinal mudanças são sempre bem-vindas. Porém ainda com o objetivo de trazer para você: Reflexões, Dicas e Conselhos que ajudem o seu Bem Viver
As autoras estão de volta com saudades dos leitores que sempre entram em contato. E com muita vontade que você que ainda não interage, passe também a trocar idéias conosco.
Traga suas dúvidas, sugestões e nos ajude a construir o Blog Plena Energia!

PLENA ENERGIA

Exemplo 1

Vi numa reportagem sobre terceira idade um fato que gostaria de dividir com vocês. Um senhor que se aposentou aos 60 anos começou a apresentar problemas de hipertensão devido a inatividade. Aconselhado pelo médico começou a fazer caminhadas e gostou do tipo de exercício, e também passou a correr e participar de corridas. Hoje aos 80 anos já conquistou mais de 200 medalhas. Ele declarou que prefere gastar o dinheiro em inscrições para corrida do que comprando remédios. Plenamente saudável ele aparenta ter 60 anos.  Sabemos da importância da prática de atividade física para um envelhecer saudável. Exemplos como esses são estímulos para quem ainda não se convenceu dessa realidade. Não há necessidade de se transformar num atleta, porém não custa nada tentar. Se você ainda não faz nenhuma atividade física, procure seu médico e faça sua avaliação e quando autorizado comece. Gostaria de daqui algum tempo também saber do seu sucesso. Combinado?


MARIA LUIZA

Férias


Sempre que tiro férias aproveito para aumentar meu conhecimento e embora pareça estranho falar em conhecimento quando todos falam em descanso, lazer e curtição. É isso mesmo que todos nós fazemos durante as férias. A estranheza acontece porque estamos acostumados a associar conhecimento à academia. Mas conhecimento é muito mais do que aprendizado acadêmico.
Aproveito as férias para conhecer lugares, costumes, gente, livros, meus gostos, meu organismo, que mais relaxado, livre de horários pode me dizer o que “o esteve incomodando” enquanto eu o retesava engolindo a comida ou tomando menos água do que a que ele necessitava.
Neste período de férias não fiz muita coisa diferente do que costumo fazer, por isso, fiquei mais tempo relaxada na cama ao acordar deixando-me autoconhecer; estive em contato com familiares; aproveitei maravilhosos encontros com amigos, um deles, inclusive, relatado em 27 de dezembro; passeei em lugares que me agradam o ano inteiro, mas que às vezes o tempo escasso não me deixa ir; assisti alguns filmes, li muitos, muitos mesmo, livros e revistas e tudo o mais que me deixa bastante leve em minhas férias.
Mas essas férias também me reservou algo muito especial.
Conheci uma pessoa que nasceu no mesmo dia, mês e ano que eu, ou seja, fiz contato com uma espécie de “gêmeo”, aliás, é assim que nos tratamos agora. E embora, seja relativamente fácil conhecer pessoas que nasceram no mesmo dia nosso o que tem nos impressionado é a exatidão do ano. E mais ainda, nos chama atenção o fato de que desde o primeiro contato, os assuntos fluem como se nos conhecêssemos de longa data. Tentar entender a origem de uma amizade, de um amor, do apreço que reservamos a um irmão, primo ou outro familiar, independente de quantas sejam as pessoas que nos cercam, sempre foi um questionamento das pessoas e não seria diferente neste caso. É intrigante tentarmos entender o que motivou tal encontro tão raro, porém tão gratificante.

MARIA LÚCIA