Seu filho cresceu e passou a freqüentar outros grupos, não sofre mais apenas as influências do grupo parental e aí?
Este é um ponto delicado para muitos pais, pois a criança começa a comparar o que faz com o que outras crianças fazem e descobre que algumas coisas que não são permitidas no seu dia a dia, são naturais para alguns de seus pares. Começam os por quês e as confrontações. Como lidar com essa nova fase?
Na medida do possível é bom que se responda e se esclareça os por quês de preferência em sua totalidade. Deixar claro em qualquer relacionamento quais são os limites aceitáveis para cada um, cria um clima de confiança e evita as contradições ocasionadas pela mudança de humor das pessoas envolvidas.
Se estiver claro, por exemplo, que para comer o doce, é necessário antes comer a comida de sal, não haverá espaço para a mudança de atitude, apenas porque hoje papai foi promovido e voltou para casa totalmente permissivo. É claro, que as regras podem e devem ser mutáveis, porém a mudança precisa claramente ser apontada não como uma possibilidade por conta do bom humor de alguém, mas decidida pela conclusão de que aquele limite pode ser mudado devido ao desenvolvimento da relação como um todo.
Não é porque você definiu que seu filho de 2 anos deve estar na cama pronto para dormir às 21 horas, que você irá exigir o mesmo dele aos 10 ou aos 16 anos.
MARIA LÚCIA
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