Fim de semana. Tarde chuvosa. Ótima oportunidade para colocar os armários em ordem, arrumar gavetas. Foi assim que encontrei uma caixa de madeira. Dentro dela muitas fotografias. De todos os tamanhos, amareladas, algumas quase desbotadas indicavam que o tempo passa. Momento de reviver fatos esquecidos, datas comemorativas, rir das roupas estranhas, lembrar de amigos que o tempo afastou e saudade dos que nos precederam na jornada da morte. Essas fotos têm cor, cheiro, podem ser tocadas, impressionam os olhos. Usamos vários sentidos para extravasar sentimentos que a memória traz a tona.
Num momento de reflexão me pergunto: e no futuro, quando só existirem fotos armazenadas nos computadores?
MARIA LUIZA
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