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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A criança em terapia 2


A criança trazida ao consultório por um comportamento inadequado, está tentando através de tal comportamento, nos mostrar que no mundo caótico em que vive, precisa encontrar uma maneira para suportá-lo e por isso atua de forma não convencional, como se quisesse dizer: “Olha, eu estou tentando sobreviver neste mundo. Isso é o melhor que eu posso fazer, neste momento”.
Será que temos o direito de rotulá-la, chamá-la de doente? Podemos dizer que esta criança é uma criança problema, ou uma criança agressiva, ou uma criança com distúrbio de comportamento e etc...? Ou devemos crer que esta criança é muito corajosa por estar pelo menos tentando, do seu jeito, ser-no-mundo?
Ver a criança tal como ela se apresenta, tal como ela está diante de você, e auxiliá-la no processo de encontrar-se consigo mesma, é a finalidade da ludoterapia infantil.
As crianças, geralmente, diferem na maneira de representar ou verbalizar seus problemas.
No meio terapêutico o que melhor atende às crianças pequenas é o brinquedo. Na ludoterapia o termo brinquedo não tem a conotação visual do significado recreativo, e sim, é equivalente a liberdade para agir e reagir, reprimir e exprimir, suspeitar e rejeitar. A ludoterapia fornece dois meios de catarse: o brinquedo e a verbalização. Com isso a criança poderá utilizar a forma de expressão simbólica que melhor atenda às suas necessidades.
Deve-se salientar que a catarse é sempre baseada em relacionamentos. Ela ocorre apenas quando existe a confiança entre a criança e o terapeuta. Apenas numa atmosfera segura as crianças sentem segurança para regredir e reviver emoções primitivas num contexto construtivo.
Retornamos falando da criança, e ainda por dois dias vamos falar da psicoterapia infantil na prática.

MARIA LÚCIA

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