Continuando a transcrição e a
reflexão.
“Algumas coisas podem dar-se por adquiridas.
Por exemplo, não são pessoas que estejam
paradas no tempo: a geração dos "sessenta", homens e mulheres, lida
com o computador como se o tivesse feito toda a vida. Escrevem aos filhos que
estão longe (e veem-se), e até se esquecem do velho telefone para contactar os
amigos - mandam e-mails com suas notícias, ideias e vivências.
De uma maneira geral, estão satisfeitos com o
seu estado civil e, quando não estão, não se conformam e procuram mudá-lo.
Raramente se desfazem em prantos sentimentais.
Ao contrário dos jovens, os sexalescentes
conhecem e pesam todos os riscos. Ninguém se põe a chorar quando perde: apenas
reflete, toma nota, e parte para outra ...”
E aqui cabe nos perguntar: “Quantas pessoas
de 20 ou 30 anos nos dizem que não conseguem ou que não acreditam serem capazes
de mudar algo já que sempre o fizeram de uma determinada maneira?” Ou seja, se
acostumaram. “Quantos adolescentes ou adultos jovens encontramos que se
consideram incapazes de um determinado aprendizado, seja uma língua ou uma
técnica de venda ou outra coisa qualquer?” “Quantas pessoas de 48, 50 ou 54
anos ainda consideram que a aposentadoria é sinônimo de ‘ficar em casa de pijamão’?”
Quem queremos ser em nosso futuro? Velhos
adoentados, cheios de mazelas cuja família briga para se livrar ou pessoas
vividas, porém sadias, cheia de novas ideias e cuja família o tem como orgulho
a exemplificar?
MARIA LÚCIA
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