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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Primeiro dia de aula



Ontem andava pelas ruas da cidade em que moro e via uma cena que acompanho de perto desde 1980, ano em que me formei no curso de especialização para ministrar aulas no pré-escolar, agora chamado Educação Infantil.
Durante todo o ano e ainda nos três anteriores enquanto fazia o curso normal ouvia meus professores falando da semana de adaptação para as criancinhas pequenas.
Em janeiro de 81 já em meu primeiro emprego em uma creche, percebia que elas tinham muita razão, afinal mães, pais e avós chegavam aos colégios com uma “necessidade” enorme que seus filhinhos tão pequenininhos esperneassem pedindo para não ficar ali naquele lugar “horrível” onde encontrariam outras crianças e poderiam de fato ser crianças.
Claro que muitas crianças choravam e não queriam ficar, pois é natural que não consigam entender no primeiro dia que “mamãe (papai ou vovó) está me deixando aqui, mas mais tarde virá me buscar”, mas o que presenciei de responsáveis indo e voltando na esperança que o seu “bebê” em uma última olhada descobrisse que estava sentindo uma falta enorme daquela mão conhecida e desabasse a chorar, foi muito mais do que o número de crianças que realmente precisaram de ajuda para ingressar no colégio.
Este ano não foi diferente, as ruas da cidade estavam repletas de mães, na maioria dos casos, acompanhadas de pais ou de avós levando seus filhos pequenos para suas escolas em seu primeiro dia de aula. As crianças iam felizes puxando suas mochilinhas multicoloridas e os adultos que cruzarem por mim, sem exceção falavam de como estavam “torcendo” para que “fulano” não tivesse problemas para ficar na nova escola.
Como sempre torci para que no final do período de adaptação os pais já pudessem confiar que seus filhos também conseguem ser felizes quando não os têm por perto e que embora os amem muito são indivíduos e terão vidas independentes das de seus pais.


MARIA LÚCIA

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