Documentos
do tempo da Inquisição relatam que no mato, onde o sexo era consumado homem e
mulher não tiravam a roupa, ele abaixava as calças e ela levantava saias e
anáguas.
Textos
históricos afirmam que o jesuíta Manuel de Nóbrega em 1549 escreveu ao Rei
pedindo mulheres brancas, mesmo que prostitutas portuguesas fossem mandadas ao
Brasil para casar com os portugueses para “acalmá-los”.
Em
um livro escrito em 1627, pelo frei Vicente do Salvador, ele justifica a troca
de nome do país de Terra de Santa Cruz para Brasil como sendo obra do “diabo”,
que segundo ele, “empenhou-se em remover o nome cristão da terra e trabalhou
para que em seu lugar vingasse o nome de “um pau de cor abrasada e vermelha”
(no caso, o pau-brasil), mas adequado ao que pretendia para o país”.
O
fato é que este ar libertário era acompanhado de sentimento de culpa associado
à religião. A conseqüência é que muitos tabus foram sendo criados e por mais
que os brasileiros tenham este “jeitão” de “experts” quando o assunto é sexo, o
assunto ainda é tratado às escondidas e garotos e garotas acabam “aprendendo”
com o colega da escola um ano mais velho que de fato nada tem a ensinar além de
suas próprias dúvidas reveladas a outros colegas também um pouco mais velhos.
MARIA LÚCIA
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