Continuando a reflexão sobre a mulher e a história, destaca-se o pensamento de Rose Marie Muraro que aponta que nos grupos proto-humanos, nos mamíferos em geral e nos ungulados, como os primatas, a reunião em grupo se fazia de forma matricêntrica e matrilocal. Ainda, segundo ela, estudiosos em geral, hoje reconhecem que o grupo mãe/filho é a unidade nuclear universal das espécies mamíferas e que as sociedades primatas são matrifocais quase que por definição.
É importante destacar, neste ponto, que apenas no início do século XX a mulher começa a tomar consciência de que o seu trabalho vale tanto quanto o do homem. E somente em torno dos anos 60, ela volta a tomar as rédeas de sua vida e reivindicar o seu espaço na história. Descobre que homens e mulheres igualmente são capazes de construir e escrever a história, cada página escrita deve contar com a participação de ambos e descrever como cada um possibilitou se chegar onde estamos. A interpretação masculina que era a única existente, começa a sofrer certa pressão de outras verdades e deixa de ser considerada a única verdade possível. A Humanidade foi descrita e explicada por apenas uma metade da espécie humana, com isso, nosso conhecimento e compreensão de vida foram traduzidos por apenas um lado do prisma e não ficou completa.
E você como tem contribuído na história da humanidade?
MARIA LÚCIA
Nenhum comentário:
Postar um comentário