Amanhã dia 24 é o dia Nacional
dos Aposentados, mas será que eles podem se orgulhar de ter atingido tal
condição? Não se pode negar que em um primeiro momento a aposentadoria é
festejada, pedido e muito esperada. Ela tanto representa o momento de realização do desenvolvimento
pessoal como o período em que se instalam as doenças e o declínio geral da saúde.
No dia a dia do trabalho é comum o
trabalhador desejar que chegue o dia da aposentadoria que representa a
libertação, a recompensa pelo esforço de
anos dedicados à
profissão. Entretanto, quando se concretiza a saída do mercado de trabalho, o indivíduo tende a diminuir os seus contatos sociais e
corre o risco de mergulhar no vazio
pelos efeitos do empobrecimento, da baixa auto-estima, ou da desqualificação de que se faz acompanhar o processo. A
própria definição de inativos atribuída aos aposentados já traz em si uma conotação
pejorativa.
A aposentadoria, na maioria dos casos,
significa perda de rendimentos e impõe
a necessidade de redefinição
do padrão de vida. Por conta disso, a
fase de vida outrora tão almejada, passa a significar escassez de opções para a manutenção da vida social e
pessoal. Deixando de ser motivo de orgulho por um dever cumprido e tornando-se
um campo para preconceitos.
È necessário mudar paradigmas, o
profissional que se afasta de sua vida profissional não pode ser considerado
inútil na verdade o que deve mudar é o tipo de ocupação que fará parte de sua
nova fase da vida.
PLENA ENERGIA
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