Sempre que tiro férias aproveito
para aumentar meu conhecimento e embora pareça estranho falar em conhecimento
quando todos falam em descanso, lazer e curtição. É isso mesmo que todos nós
fazemos durante as férias. A estranheza acontece porque estamos acostumados a
associar conhecimento à academia. Mas conhecimento é muito mais do que
aprendizado acadêmico.
Aproveito as férias para conhecer
lugares, costumes, gente, livros, meus gostos, meu organismo, que mais
relaxado, livre de horários pode me dizer o que “o esteve incomodando” enquanto
eu o retesava engolindo a comida ou tomando menos água do que a que ele
necessitava.
Neste período de férias não fiz
muita coisa diferente do que costumo fazer, por isso, fiquei mais tempo
relaxada na cama ao acordar deixando-me autoconhecer; estive em contato com
familiares; aproveitei maravilhosos encontros com amigos, um deles, inclusive,
relatado em 27 de dezembro; passeei em lugares que me agradam o ano inteiro,
mas que às vezes o tempo escasso não me deixa ir; assisti alguns filmes, li
muitos, muitos mesmo, livros e revistas e tudo o mais que me deixa bastante
leve em minhas férias.
Mas essas férias também me
reservou algo muito especial.
Conheci uma pessoa que nasceu no
mesmo dia, mês e ano que eu, ou seja, fiz contato com uma espécie de “gêmeo”, aliás,
é assim que nos tratamos agora. E embora, seja relativamente fácil conhecer
pessoas que nasceram no mesmo dia nosso o que tem nos impressionado é a
exatidão do ano. E mais ainda, nos chama atenção o fato de que desde o primeiro
contato, os assuntos fluem como se nos conhecêssemos de longa data. Tentar
entender a origem de uma amizade, de um amor, do apreço que reservamos a um
irmão, primo ou outro familiar, independente de quantas sejam as pessoas que
nos cercam, sempre foi um questionamento das pessoas e não seria diferente
neste caso. É intrigante tentarmos entender o que motivou tal encontro tão
raro, porém tão gratificante.
MARIA LÚCIA
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