Essa semana mais uma vez fomos
sacudidos por uma terrível notícia – o desabamento de três prédios no Centro da
Cidade do Rio de Janeiro. Quando o plantão da emissora começou a entrar, foi
fácil perceber o frio na barriga, o que seria agora?
Foi preciso três dias para poder
“baixar a poeira”, não a dos escombros, que com sua nuvem, continua a
atrapalhar o trabalho de resgate, mas a nossa para podermos falar sobre o
assunto.
O fato sozinho remete a uma série
de emoções, primeiro o assombro; como um prédio de 20 andares desaba tal qual
uma gelatina fora da geladeira? Depois a ansiedade em vasculhar a memória a
procura de informações de quais amigos ou parentes poderia estar circulando ali
por perto? Mais tarde o alívio por “localizar” todos os nossos, misturado ao
pesar pelas pessoas que não foram brindadas com tão boas notícias e continuam
com os seus, desaparecidos.
Por fim, surge a indignação após o
início da especulação da possível causa do “acidente”. Será que uma provável
“vaidade”, a construção de uma sala de diretoria (será que era isso que aquele
nono andar passaria a ser?) deva ser conseguida a custa de inúmeras vidas que
foram ceifadas pelos destroços dos prédios que ruíram?
Qual a importância da vida de
cada um de nós?
O que faz com que algumas pessoas
se achem tão únicas que não meçam a conseqüência de seus atos e saiam por aí
causando “acidentes” que de inesperado nada têm, pois que normalmente são
“fabricados” por atos inconseqüentes?
Pense nisso na próxima vez que
decidir algo que possa afetar a vida de terceiros, afinal cada um de nós tem
uma importância única no todo.
PLENA ENERGIA
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