É muito comum, mesmo hoje em dia,
um casal chegar “grávido” ao consultório perguntando sobre a sexualidade
durante essa fase de espera do bebê. Todos os anos, no mês de setembro,
ministro um curso chamado “Casamento, a arte de conviver e ser feliz”, onde
abordo também este tema.
Para você que é nosso seguidor
não ter de esperar tanto, trouxe o tema para o blog e o convido para pensar a
respeito.
Existem crenças ligadas à
gravidez que reportam a mulher grávida tendo ausência de desejo, a penetração
como possibilidade de machucar o bebê e a associação das alterações no corpo da
mulher ao desinteresse masculino. Crenças antigas que gradativamente vão sendo
superadas, mas que, ainda alteram a sexualidade do casal.
Sabemos que o primeiro trimestre
de uma gravidez é delicado, mas como todas as coisas ligadas ao ser humano,
cada casal é único e cada gravidez tem sua peculiaridade, portanto, cada caso é
um caso. De um modo geral, quando ocorre a diminuição do desejo nesta fase há
uma ligação forte com os enjoos que podem ocorrer ou pelo excesso de sono que
também são comuns. Porém, como já dizemos essa não é uma regra geral e mesmo
que aconteça normalmente a libido volta no segundo trimestre.
O que recomendo aos meus clientes
é que mesmo que não haja vontade de transar, eles devem manter a intimidade de
casal, seja através de massagens, carícias ou outro meio. O importante é criar
clima de namoro e paixão.
E no caso de uma gravidez de
risco nesta fase inicial, o melhor é pedir orientação ao médico que acompanha a
gravidez, sem esquecer que sexo não é apenas penetração, quanto maior for o
risco nesta fase mais a mulher precisará se perceber especial, amada e ter a
certeza da cumplicidade do parceiro.
MARIA LÚCIA
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