Em
1500 quando os portugueses aqui chegaram encontraram segundo Vaz de Caminha em
sua primeira carta: “Ali veríeis galantes, pintados de preto e vermelho, e
quartejados, assim pelos corpos como pelas pernas, que, certo, assim pareciam
bem. Também andavam entre eles quatro ou cinco mulheres, novas, que assim nuas,
não pareciam mal. Entre elas andava uma, com uma coxa, do joelho até o quadril
e a nádega, toda tingida daquela tintura preta; e todo o resto da sua cor
natural. Outra trazia ambos os joelhos com as curvas assim tintas, e também os
colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas, e com tanta inocência assim
descobertas, que não havia nisso desvergonha nenhuma”. Em trechos de textos de conhecidos
historiadores encontramos diversos exemplos de como os portugueses que aqui
chegavam “usavam” o povo aqui encontrado, no caso dos indígenas ou o que por
eles foi trazido, os africanos para satisfazer os seus ímpetos sexuais não
apaziguados pelas mulheres portuguesas que com eles vieram. Era comum o relato
de relações sexuais ocorridas atrás de moitas.
A partir do que foi
dito podemos afirmar que desde o descobrimento, o Brasil carrega o estigma de
ser um paraíso sexual.
Continua amanhã ...
MARIA LÚCIA
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